Neste espaço discutiremos as questões do nosso município, da nossa querida terra do milho...
domingo, 23 de outubro de 2011
domingo, 2 de outubro de 2011
CARTAS EM CEDRO O MISTÉRIO CONTINUA
Nos últimos dias, em Cedro estão
espalhadas diversas cartas, sem autoria, que apresentam denúncias em
relação a má administração de Cedro. Em uma delas relata a questão da
saúde e descreve na íntegra a matéria a baixo, transcrtito do seguinte
site: http://caravanacremepe.wordpress.com/2011/08/24/equipe-tecnica-desconhece-desfibrilador/
O fato aconteceu no município de Cedro, localizada no sertão do
Estado, há 560 quilômetros do Recife. A caravana Cremepe/Simepe chegava
para a primeira cidade visitada nesta terça-feira (23/08). A Dra.
Polyanna Neves, médica fiscal do Cremepe, foi à Unidade Mista José Urias
Novais e questionou se no local tinha desfibrilador. Após afirmar que
sim, as enfermeiras de plantão voltaram trazendo um oxímetro, utilizado
para medir a quantidade de oxigênio no sangue de um paciente e, em sua
maioria, são conectados a um monitor, que também mostram a freqüência
cardíaca. A unidade foi notificada pela fiscal do Cremepe pela falta do
desfibrilador. No mesmo local também não havia médico, que só apareceu
após ser chamado por funcionários.
Os problemas da Unidade Mista não param por aí. A sala de parto não tem material de reanimação e as instalações sofrem com a falta de estrutura. As consultas médicas não contam com notificação de violência contra a mulher e os profissionais não sabem sequer que existe essa exigência.
Os debates ocorreram no Centro Pastoral Luiz Guanella e contaram com a participação do prefeito da cidade, Josenildo Soares Leite, que contestou algumas denúncias apresentadas no local. Populares denunciaram que há uma forte influência política nas ações do PSF, com orientações distintas para os profissionais que atuam na área.
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Os problemas da Unidade Mista não param por aí. A sala de parto não tem material de reanimação e as instalações sofrem com a falta de estrutura. As consultas médicas não contam com notificação de violência contra a mulher e os profissionais não sabem sequer que existe essa exigência.
Os debates ocorreram no Centro Pastoral Luiz Guanella e contaram com a participação do prefeito da cidade, Josenildo Soares Leite, que contestou algumas denúncias apresentadas no local. Populares denunciaram que há uma forte influência política nas ações do PSF, com orientações distintas para os profissionais que atuam na área.
sábado, 1 de outubro de 2011
No Dia do Idoso, Brasil tem pouco a comemorar
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Segundo o Censo 2010, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem cerca de 20 milhões de idosos, o que corresponde a aproximadamente 10% da população do país. A maioria (6,5 milhões) tem entre 60 e 64 anos. Belo Horizonte, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro são as capitais com maior número de idosos. Projeções da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que o Brasil terá, em 2050, 22,5% da população com mais de 65 anos.
O Estatuto do Idoso prevê várias políticas públicas de valorização dos idosos. No entanto, a professora da UnB entende que elas não estão sendo cumpridas integralmente. Além disso, Vera Lúcia defende que toda sociedade esteja atenta ao envelhecimento populacional. “Ainda não estamos preparados para o envelhecimento da população.” Para a psicóloga , é preciso que haja uma mudança de postura no país em relação a esse tema.
O geriatra Einstein de Camargo, do Hospital Universitário da UnB, concorda com Vera Lúcia. A estrutura familiar e social, assinala, não contempla a inclusão dos idosos. “Quem dava apoio [aos idosos] era a família, mas essa estrutura se perdeu. Hoje, cada um está envolvido com a sua vida. Além disso, as cidades grandes não estão adaptadas para um idoso.”
Embora as estatísticas indiquem o crescimento do número de idosos e as famílias estejam cada vez menos preparadas para conviver com eles, a procura por asilo no país é pequena, observa Camargos. “Apenas 0,8% dos idosos vive em asilos no Brasil.” De acordo ele, o governo não dá o apoio a essas instituições nem fiscaliza suas atividades. “A fiscalização praticamente não existe e a qualidade é aquém do necessário.”
A professora aposentada Sonia Ferreira, 70 anos, teve uma amiga que passou mais de cinco anos em um asilo em Brasília. Segundo ela, a amiga não era maltratada e acabou ficando doente. “Ela estava debilitada, a família não cuidava dela. O neto, que era o único parente vivo, a deixou no asilo, onde ficou lá até morrer”, contou Sonia, que vive com a família.
Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado em maio deste ano, mostra que o número de instituições públicas que abrigam os idosos não acompanha o crescimento da terceira idade. O Brasil tem 3.548 asilos, mas apenas 218 são públicos.
Para Marcos Terra, diretor do Lar da 3ª Idade Samaritanos, no município goiano de Águas Lindas, os idosos sofrem abandono em todos as aspectos. Segundo ele, as instituições que abrigam idosos não recebem nenhum tipo de ajuda governamental. “Além disso, há dificuldade da nova geração em aceitar e lidar com o idoso. Faltam políticas de conscientização da sociedade. Os que mais sofrem são as pessoas carentes.”
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