domingo, 2 de outubro de 2011

CARTAS EM CEDRO O MISTÉRIO CONTINUA

Nos últimos dias, em Cedro estão espalhadas diversas cartas, sem autoria, que apresentam denúncias em relação a má administração de Cedro. Em uma delas relata a questão da saúde e descreve na íntegra a matéria a baixo, transcrtito do seguinte site: http://caravanacremepe.wordpress.com/2011/08/24/equipe-tecnica-desconhece-desfibrilador/


 
O fato aconteceu no município de Cedro, localizada no sertão do Estado, há 560 quilômetros do Recife. A caravana Cremepe/Simepe chegava para a primeira cidade visitada nesta terça-feira (23/08). A Dra. Polyanna Neves, médica fiscal do Cremepe, foi à Unidade Mista José Urias Novais e questionou se no local tinha desfibrilador. Após afirmar que sim, as enfermeiras de plantão voltaram trazendo um oxímetro, utilizado para medir a quantidade de oxigênio no sangue de um paciente e, em sua maioria, são conectados a um monitor, que também mostram a freqüência cardíaca. A unidade foi notificada pela fiscal do Cremepe pela falta do desfibrilador. No mesmo local também não havia médico, que só apareceu após ser chamado por funcionários.

Os problemas da Unidade Mista não param por aí. A sala de parto não tem material de reanimação e as instalações sofrem com a falta de estrutura. As consultas médicas não contam com notificação de violência contra a mulher e os profissionais não sabem sequer que existe essa exigência.


Os debates ocorreram no Centro Pastoral Luiz Guanella e contaram com a participação do prefeito da cidade, Josenildo Soares Leite, que contestou algumas denúncias apresentadas no local. Populares denunciaram que há uma forte influência política nas ações do PSF, com orientações distintas para os profissionais que atuam na área.

sábado, 1 de outubro de 2011

No Dia do Idoso, Brasil tem pouco a comemorar




Brasília – No Dia do Idoso, celebrado hoje (1º), a psicóloga Vera Lúcia Coelho, professora do curso de psicologia clínica da Universidade de Brasília (UnB), faz um alerta: “O Brasil precisa se preparar para o envelhecimento acelerado da população nos próximos anos.” Segundo ela, as autoridades públicas devem ficar atentas a isso: “Temos a ilusão de viver em um país de jovens. A propaganda de que a beleza jovem é a única possível e saudável está impregnada na gente.” Neste sábado, o Brasil também comemora oito anos do Estatuto do Idoso.
Segundo o Censo 2010, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem cerca de 20 milhões de idosos, o que corresponde a aproximadamente 10% da população do país. A maioria (6,5 milhões) tem entre 60 e 64 anos. Belo Horizonte, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro são as capitais com maior número de idosos. Projeções da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que o Brasil terá, em 2050, 22,5% da população com mais de 65 anos.
O Estatuto do Idoso prevê várias políticas públicas de valorização dos idosos. No entanto, a professora da UnB entende que elas não estão sendo cumpridas integralmente. Além disso, Vera Lúcia defende que toda sociedade esteja atenta ao envelhecimento populacional. “Ainda não estamos preparados para o envelhecimento da população.” Para a psicóloga , é preciso que haja uma mudança de postura no país em relação a esse tema.
O geriatra Einstein de Camargo, do Hospital Universitário da UnB, concorda com Vera Lúcia. A estrutura familiar e social, assinala, não contempla a inclusão dos idosos. “Quem dava apoio [aos idosos] era a família, mas essa estrutura se perdeu. Hoje, cada um está envolvido com a sua vida. Além disso, as cidades grandes não estão adaptadas para um idoso.”
Embora as estatísticas indiquem o crescimento do número de idosos e as famílias estejam cada vez menos preparadas para conviver com eles, a procura por asilo no país é pequena, observa Camargos. “Apenas 0,8% dos idosos vive em asilos no Brasil.” De acordo ele, o governo não dá o apoio a essas instituições nem fiscaliza suas atividades. “A fiscalização praticamente não existe e a qualidade é aquém do necessário.”
A professora aposentada Sonia Ferreira, 70 anos, teve uma amiga que passou mais de cinco anos em um asilo em Brasília. Segundo ela, a amiga não era maltratada e acabou ficando doente. “Ela estava debilitada, a família não cuidava dela. O neto, que era o único parente vivo, a deixou no asilo, onde ficou lá até morrer”, contou Sonia, que vive com a família.
Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado em maio deste ano, mostra que o número de instituições públicas que abrigam os idosos não acompanha o crescimento da terceira idade. O Brasil tem 3.548 asilos, mas apenas 218 são públicos.
Para Marcos Terra, diretor do Lar da 3ª Idade Samaritanos, no município goiano de Águas Lindas, os idosos sofrem abandono em todos as aspectos. Segundo ele, as instituições que abrigam idosos não recebem nenhum tipo de ajuda governamental. “Além disso, há dificuldade da nova geração em aceitar e lidar com o idoso. Faltam políticas de conscientização da sociedade. Os que mais sofrem são as pessoas carentes.”

Patrocinador

Patrocinador
"Lutar pelo Social será minha Bandeira."

Hora Certa

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...