segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Razão x emoção: Armando alerta eleitor para que não faça do voto mero instrumento de homenagem

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O comentário foi feito pelo senador licenciado Armando Monteiro (PTB), na última segunda-feira (25), mas merece ser trazido de volta.
Em entrevista à Rádio Globo 720 AM, ao responder pergunta que tratava do desânimo da população com a política e com os políticos, ele respondeu o seguinte:
“Nosso sistema tem um deficit de representatividade e problemas de fadiga sérios. Agora, há um calendário, e há que se votar e fazer uma escolha. É preciso transmitir isso ao eleitor que vota sem fazer avaliações.
É preciso que ele acompanhe o desempenho daquele representantes e expressar sua posição no sentido de mudar de voto que ache melhor, de não votar porque um amigo pediu, de não fazer do voto um instrumento de mera homenagem a algumas pessoas.
tse
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É preciso dar um sentido ao voto, um sentido de escolha, um sentido de responsabilidade.”
Reparem que, “perdido” no meio do raciocínio, existe o alerta para que o eleitor não vote em homenagem a ninguém.
Ainda que indiretamente, o petebista chamou a atenção para que o eleitor não se deixe levar pela emoção que tanto a campanha de Paulo Câmara (PSB) – seu oponente governista – explora.
Nesta terça-feira (26), pesquisa Ibope mostrou o crescimento acelerado de Paulo depois da morte do seu padrinho Eduardo Campos. Saiu de 11% e chegou a 29%.
A campanha socialista, como é visto desde o dia do velório e enterro, busca o “voto-memória”, aquele que será dado em reverência ao tal legado de Eduardo.
E, ao se observar os números do Ibope, a tática deu certo.
Armando, que ficou com 38% das intenções, terá de reforçar o discurso contra o voto-homenagem que começou a ser elaborado na Rádio Globo, ainda antes da pesquisa ser conhecida.

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