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As
investigações foram iniciadas em 2013 e revelaram um acordo entre os
participantes para fraudar as licitações. De acordo com análise dos
quadros societários das empresas licitantes e vencedoras, há empregados
domésticos e parentes dos principais envolvidos nos quadros
societários. Também foi verificada a concessão de descontos padrões nas
ofertas realizadas.
Segundo
a PF, o nome da operação “é uma alusão a um condomínio fechado,
denominado Paraíso, que um dos investigadores está construindo na
cidade”.
Ainda
segundo as investigações, após a licitação, com a assinatura do
contrato, não é a empresa vencedora que executa a obra, mas empresas de
parentes de um político do governo municipal, cujo nome não foi
revelado, que executam as obras.
Além
de Araripina, estão sendo cumpridos mandados nas cidades de Juazeiro
do Norte (CE), Assaré (CE) e Jaicós (PI). Ao todo, mais de 200
policiais federais e fiscais da Controladoria Geral da União, Regional
Pernambuco, participam da operação. Os presos foram conduzidos para a
delegacia de Polícia Federal em Salgueiro, também no Sertão, a fim de
serem interrogados em sede de inquérito policial.
Os
presos serão indiciados de acordo com o seu grau de participação pelos
crimes de associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas
de informática, falsidade ideológica, frustrar o caráter competitivo do
procedimento licitatório, peculato, prevaricação, sonegação de
contribuição previdenciária, uso de documento falso e corrupção passiva
com penas que variam de 1 até 12 anos de reclusão, caso sejam
condenados.
(Blog da Folha)
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