Mesmo
evitando comentar as últimas pesquisas sobre as eleições de 2014, o
governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos,
cogitou, nesta quarta-feira (12), a possibilidade de segundo turno na
corrida presidencial do próximo ano. “As últimas eleições no Brasil vêm
sendo eleições em dois turnos, ou seja, nós tivemos três eleições
seguidas em dois turnos. Acho que isso é mais significativo que pesquisa
de opinião nesse momento porque isso é uma série histórica que é mais
precisa que qualquer pesquisa que se exercite. Agora, dizer que não vai
ter segundo turno ou vai ter segundo turno é uma opinião, eu respeito a
opinião, mas não é uma coisa científica”, afirmou o socialista após a
assinatura da convocação de 350 médicos para a rede estadual de saúde.
Questionado se a medida anunciada pela
presidente Dilma Rousseff, o financiamento subsidiado de
eletrodomésticos e móveis para beneficiários do programa ‘Minha Casa,
Minha Vida’, poderia ajudar a economia, Campos afirmou que é preciso ir
além. “Ajuda mais que atrapalha, mas resolve? Só isso não resolve. [...]
O que acontece é que as políticas na direção do consumo terminam tendo
solução mais rápida. [Elas] saem do papel com mais rapidez que outras,
que são mais complicadas – é exatamente o investimento, que é o que nós
mais precisamos nesse momento”, defendeu.
Sobre a possibilidade dos metroviários entrarem em greve na
quinta-feira (13), o governador mostrou-se otimista. “Nosso pessoal da
Articulação Social está acompanhando, torcemos para que se resolva na
negociação. Caso contrário, a justiça vai agir com a celeridade que a
justiça costuma agir nesses casos. [...] Só que a situação ainda está em
processo de negociação, que acredito que pode nos dar um resultado
muito positivo. Acho que vai ficar bem, há boa vontade das partes pelo
que sei”, disse.
Decisões eleitorais
Durante essa semana, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) cobrou do governador uma decisão sobre o pleito de 2014 em entrevista a uma rádio local. Apesar da cobrança, Campos negou estar sendo pressionado. “Eu tenho um respeito muito grande às circunstâncias de cada um. Cada um faz o que pode no tempo que pode fazer, sempre foi assim a minha posição, de muito respeito à frente popular, a independência de cada um dos partidos e nunca recebi pressão, nem eu estou pressionando ninguém. Eu tenho é que trabalhar”, falou.
Durante essa semana, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) cobrou do governador uma decisão sobre o pleito de 2014 em entrevista a uma rádio local. Apesar da cobrança, Campos negou estar sendo pressionado. “Eu tenho um respeito muito grande às circunstâncias de cada um. Cada um faz o que pode no tempo que pode fazer, sempre foi assim a minha posição, de muito respeito à frente popular, a independência de cada um dos partidos e nunca recebi pressão, nem eu estou pressionando ninguém. Eu tenho é que trabalhar”, falou.
Defendendo a união da Frente Popular no
estado, Campos afirmou que espera ‘o tempo certo’ para tomar as
decisões para manter o projeto iniciado em seu governo. “O tempo certo
será o tempo certo, depende de muita gente, das circunstâncias da
economia, do país, o que vai acontecer com a conjuntura do país”,
finalizou, reforçando que a decisão deve ficar para o próximo ano.
Herdeiro
Campos confirmou também nesta quarta-feira que sua esposa, Renata Campos, está esperando o quinto filho do casal. “Nós estamos muito felizes, José [o caçula, de 8 anos] já está escolhendo nomes”, disse, animado.
Campos confirmou também nesta quarta-feira que sua esposa, Renata Campos, está esperando o quinto filho do casal. “Nós estamos muito felizes, José [o caçula, de 8 anos] já está escolhendo nomes”, disse, animado.
Fonte: G1 PE
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