Chega
ao ponto de ebulição as relações da presidente Dilma com o governador
Eduardo Campos, tudo pelo posicionamento dúbio do governador em torno de
seu apoio -- ou não apoio -- ao governo do qual diz fazer parte.
Avolumam-se as informações na mídia sobre a insatisfação e até mesmo
rebelião da base de Dilma para com a presença dos aliados de Eduardo no
governo sem uma defesa firme da presidente. E os exemplos em torno do
assunto se espalham pela mídia.
Diz, por exemplo, Luiz
Carlos Azedo na sua coluna do Correio Braziliense que o discurso de
balanço do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra anteontem,
na assinatura do termo de compromisso do Programa Água para Todos foi
considerado uma despedida do PSB do governo.''A presidente Dilma não
esconde mais a insatisfação com o governador de Pernambuco.''
Ainda em torno do assunto
Eduardo Carmpos e sua candidatura pesidencial, diz Julianna Granjeia, no
blog Poder Online, que o vice-presidente nacional do PT, Alberto
Cantalice, criticou duramente Eduardo Campos, em seu Twitter nesta
quarta-feira (11).
QUINTA COLUNA
''Até
quando assistiremos o Eduardo Campos ficar minando a base aliada por
dentro? Tem que dar um basta nessa indefinição. Eduardo Campos que siga
seu caminho, desde agora. Não dá para aceitar, eles atuarem com quinta
colun'', escreveu em sua página da rede social, o vice-presidente petista.
Lembra a colunista que
Eduardo retomou sua agenda de viagens pelo país em agosto. Aos poucos,
seu discurso crítico ao governo da presidente Dilma Rousseff vem
aumentando e incomodando os petistas. Além disso, em agosto, Campos se
reuniu com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o que também despertou a
fúria do PT.
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