
Dilma durante cerimônia de celebração dos 10 anos do Programa Bolsa Família. Foto: Roberto Stuckert Filho
A presidenta Dilma Rousseff afirmou,
durante a comemoração de dez anos do programa Bolsa Família, nessa
quarta-feira (30), que o “Programa Bolsa Família vai existir enquanto
houver uma só família pobre no país”. Dilma destacou que a tecnologia
social criada para transferir a renda para os mais pobres foi capaz de
varrer “as políticas clientelistas centenárias do nosso país”.
“Quando criamos o Cadastro Único e
colocamos os entes federados, União, estados e municípios. Aderimos a
uma prática republicana e colocamos o Estado ao lado do cidadão comum.
Conseguimos colocar todo o aparato do estado envolvido no atendimento às
famílias do Bolsa Família sem criar relações de dominação do Estado
sobre os cidadãos. Esse é um fato fundamental”, afirmou.
A presidenta ressaltou que as críticas ao programa têm por trás críticas de um “velho preconceito assistencialista”.
Segundo Dilma, o dinheiro usado no Bolsa Família não é esmola, e sim
transferência de renda de quem paga os impostos para uma parte da
população com quem o Brasil tem uma dívida.
“Bolsa Família não é caridade, e sim uma
tecnologia social de distribuição de renda e combate à desigualdade. Aí
é que está a questão. Renda é poder de compra, de quem ganha o Bolsa
Família que tem autonomia para decidir o que compra. (…). À medida que o
Bolsa Família transfere renda dessa forma, gera liberdade de escolha,
de cidadania e de consideração da pessoa que recebe como cidadã
brasileira”, destacou.
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